Noronha da Costa - sem título - Serigrafia nº166/200 - 50x70cm (mancha: 40,5x49cm)
Noronha da Costa
Nasceu em 1942 em Lisboa. Começou a dar os primeiros passos na pintura ainda muito jovem, chegando mesmo a receber aulas de Eduarda Lapa. Foi, porém, a meio do curso de Arquitetura, que frequentava na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, que iniciou o seu percurso enquanto artista plástico.
Expôs individualmente pela primeira vez em 1962 (Lisboa, Paris, Munique); em 1966 expôs no Salão de maio, SNBA, Lisboa, e no ano seguinte realizou uma mostra individual na Galeria Quadrante, Lisboa Sendo o sfumato uma técnica instaurada no apogeu da pintura figurativa ocidental, sobrepondo-se à nitidez linear do contorno, em Noronha provoca a expansão das manchas. Diáfanas, sem volume e peso, as figuras são fugazes condensações de luzes variadamente coloridas. As silhuetas, mais do que representar objetos, definem planos rebatidos para a frontalidade. Não há sombras projetadas por objetos, nem sequer há chão. Há sombras próprias, como há luzes próprias.
A sua prática artística mobiliza dados culturais diversificados, como a Arquitetura, o Cinema, o Objeto, a Filosofia e a Pintura, assumindo-se como artista neorromântico.
Prémios:
1968 Menção Honrosa do Prémio Soquil.
1969 Grande Prémio Soquil.
1999 Prémio Europeu de Pintura atribuído pelo Parlamento Europeu.
Representado em:
Museu de Serralves, Porto
Washington Gallery, Washington.
Fundação do Oriente
Fundação António Prates
Museu Amadeo de Sousa-Cardozo, Amarante.
Coleção Palácio de Buckingham