Mário Silva - Barcos - Óleo sobre tela - 50x100cm
Mário Silva
Nasceu em 1929 – Portugal, Coimbra (Bencanta). Vive e trabalha na sua casa-atelier, em Lavos, Figueira da Foz. Frequentou a faculdade de engenharia da Universidade de Coimbra que abandona, em finais do curso, sendo cofundador do Círculo de Artes Plásticas da Associação Académica e interventor, com Reys Santos, no II Colóquio Internacional de Arte, onde conhece René Huyghe. Iniciada há 45 anos, a sua carreira profissional alcançou grande sucesso público, conquistando interesse crítico nacional e internacional. A sua obra estética consagra-se principalmente à pintura, mas alarga-se aos domínios das artes gráficas (monotipia, gravura, serigrafia, ilustração, cartaz), da cerâmica, escultura e arte pública monumental.
Obras suas figuram em vários Museus de Arte Moderna e Contemporânea (estrangeiro: Rio de Janeiro, S. Paulo, Boston, Anchorage, Amsterdão, Montecatini, Estocolmo; Portugal: Coimbra, Lisboa, Amarante, Castelo Branco, F. da Foz, V. F. de Xira, Viseu, Ovar), Galerias de Arte, Acervos Públicos e Coleções Particulares , dispersas por todo o mundo.
A sua obra plástica mereceu já sete Retrospetivas e, como homem de cultura e cidadão notável, foi objeto de homenagens públicas, a antepenúltima promovida pelo Museu da Resistência e Liberdade, (Município de Lisboa, 2001), a última pela C.M. de Vila Verde.
É sócio da Sociedade Nacional de Belas Artes (Lisboa), Vice-Presidente do Conselho de Direção da ANAP-Associação Nacional dos Artistas Portugueses (Porto) e foi eleito membro do Comité Português para a AIAP-Association Internationale des Arts Plastiques|Unesco (Paris).
Entre outras distinções académicas, é Membro Efetivo da Academia de Arte e Ciência “500 di Roma”, Académico Honorário - Secretaria Académica de Roma - Itália (1980), Membro da Academia Real de Belas Artes de Haia (Holanda, 63) e da Academia Internacional de Basileia (Burckhardt, Suíça 1980).
Possui inúmeros prémios nacionais e internacionais, como a Copa per il miglior Artista d’Avanguardia (Milão-Itália, 74), o Grande Premio Galliano (Milão, 75), o Prémio Internacional da Paz (Instituto Internacional de Estudos Humanísticos de Roma - Fundação para os Poetas, Escritores, Pintores e Jornalistas, Itália, 83), os 1os Prémios Arte d’Avanguardia (Milão, Itália, 74), Valbruna Prize-Escultura (Gabicce-Mare-Itália, 71) e, entre outras, as Taças de Prata (Comuna di Como-Itália 1972 e 82) e a Medalha de Ouro (Giro delle Arte di Lombardia-Itália 75).